TASCA DA ESTAÇÃO

31.5.06

Os machos lusitanos na praia

Este post pode parecer um bocado apaneleirado, mas como já não tenho idade nem pachorra para aturar jovens machos lusitanos em exibições exacerbadas de virilidade que fariam as delícias do BBC Vida Selvagem, cá vai:

É que basta estar uma gaja, ou grupo de gajas, sozinha(s) numa praia com pouca gente e é ver chegar magotes de machos lusitanos que se degladiam nas tais acções exibicionistas da respectiva virilidade(?). Ele é chutos acrobáticos na bola, ele é mergulhos de todas as maneiras e feitios, ele é piruetas, ele é bocas, enfim, uma tristeza que, ainda por cima, dá cabo do sossego a quem quer apenas desfrutar da praia e suas belezas naturais (ok, silicone em doses moderadas também serve).

E é ver uma praia semideserta com um magote de tipos a grunhir e a fazer macacadas ao pé de nós. Já para nem falar na(s) pobre(s) da(s) moça(s). E se há coisa que eu detesto em praias semidesertas (já que nas outras não tenho hipótese) é magotes de gente ao pé de mim, quanto mais magotes de grunhos.

Por isso, numa praia com pouca gente, se estiver uma gaja boa relativamente perto e não for vossa intenção fazer mais do que mirar-lhe os atributos (pois se for, então terão que competir com os espécimens acima referidos, e quem corre por gosto não cansa), afastem-se dela. Pelo menos, é garantia de sossego. E podem sempre levar uns binóculos.