TASCA DA ESTAÇÃO

6.9.06

A guerra no Líbano

De férias e também por manifesta falta de inspiração, não escrevi uma linha sobre um assunto sobre o qual tanto se escreveu e falou. Como a inspiração ainda não regressou, fica aqui um belo texto de um amigo meu, que reproduzo com a devida vénia (embora sem lhe pedir a autorização - que se lixe, também não o identifico), insuspeito esquerdista e com o qual já me peguei várias vezes, que resume quase na perfeição aquilo que penso sobre a guerra do Líbano em particular e o conflito israelo-árabe em geral:

Sem ser exaustivo, a luta pela posse de terra foi sempre o principal motivo de guerras, e esta não é diferente. Caguei se a faixa de Gaze ou pensos rápidos pertence aos descendentes de Ismael ou Isaac; se é dos filhos da escrava egípcia do Abraaaaaão (que parece que era boa como o milho) ou da velha carcaça da Sara. É arbitrário: quem tem maior poder de fogo fica com a terra. Foi sempre assim, e sempre assim será.
Os árabes, islamitas e persas não se conformam, e não assumem nem perante eles e muito menos perante os outros, que estragaram tudo o que lhes foi dado de bandeja: terras férteis, património cultural, recursos naturais tão abundantes que causam vertigens, etc.
O que é que fizeram com tudo isto? Nada. Regrediram: têm governos totalitários, sociedades tribalizadas onde direitos individuais não existem, a moralidade é teocrática e a imposição dela é inquisitorial. Vide Arábia Saudita e Irão, p.ex.
Há séculos que não se lhes conhece realizações tecnológicas, artísticas, filosóficas, civilizacionais.
Porquê o anti-semitismo, o ódio, a fúria destruidora e o desprezo pela vida humana? Simples: o mais antigo dos motivos, inveja. Os judeus fazem nascer laranjas no deserto, produziram dos maiores cientistas e artistas que já houve, têm uma sociedade moderna, democrática e tolerante, onde os transsexuais ganham festivais da Eurovisão e umas centenas de km a sul são condenados à morte, antes sequer de poderem atingir o estado -trans.
Claro que são uns filhos da puta. Mas não somos todos?