TASCA DA ESTAÇÃO

29.3.05

Não sei se ria, não sei se chore

Primeiro foram esses imbecis da Greenpeace a impedir a laboração de uma fábrica porque, nas suas cabecinhas, a mesma trabalharia madeira ilegalmente abatida na Amazónia. Provas, nem uma, até ver. Basta a palavra deles, gente que se bate pelas causas ambientais e antiglobalização, mas que anda de avião e de carro (com ar condicionado), tem frigoríficos, compra têxteis chineses e sapatilhas Nike Made in India. Gente que se manifesta contra uma barragem que tem por único fito produzir a energia eléctrica que eles não se coíbem de usar. Gente que usa a Aldeia Global para atingir os seus fins, sejam eles quais forem. Estou farto dessa gente. Se se acorrentam à frente de um comboio, eu só pergunto porque diabo o comboio não avança e os trucida de uma vez? Tenho a certeza de que, no dia em que isso acontecer, estes protestos idiotas acabam. Foram 10 de cana e vão a julgamento? Acho muito bem, que isto não é o da Joana. E deviam pagar os prejuízos. E olhem que, se é verdade que a Vicaima tem contratos de fornecimento com Inglaterra, eles devem ser grandes. Os cliente ingleses, e falo por experiência, costumam ser leoninos e implacáveis nos contratos que assinam.

Dito isto (acabo de ver na TV), um dos administradores da Vicaima, ao deparar-se com o protesto, não vai de modas e trata de enfiar um selo num operador da SIC. As imagens, na "primeira pessoa", são notáveis: o gajo tem força, aquilo foi chegar e zumba!, toma lá uma nos dentes! A GNR assistiu a tudo (também se vê na TV).

Portanto, o que pensar do que vem escrito aqui, que o dito administrador não foi detido porque, diz a nossa Guarda, "a agressão não foi presenciada em flagrante". Ai não? Estavam todos a olhar para o lado, era? É a nossa GNR no seu melhor: "vá lá, shôtôr, num se desgrace". Parece a rábula do Avelino naquele jogo do seu (literalmente) Marco contra já não sei quem, a destruir e pontapear tudo ante a passividade da (também sua?) GNR. Um regabofe.