The Four Horsemen

Que grande malha, anteontem! Tenho a sensação que, se dependesse só da vontade deles, ainda lá estavam a tocar por esta hora. Como tenho a sensação que, se dependesse só da minha vontade, ainda lá estava a vê-los tocar.

Poucas vezes vi um concerto de estádio (ou equivalente, como foi o caso) onde a banda se divertisse tanto. E quando se toca com gosto, as coisas saem naturalmente bem. E o público diverte-se as well.

Pormenor divertido: miúdos vibrando com músicas editadas ainda eles nem projecto eram, quanto mais nascidos.

Outro detalhe é já não há metaleiros como antigamente: não me cheirou a charro uma única vez, não vi gajos a vomitar nem em coma alcoólico, não vi porrada, a assistência não era composta por gajos de mau aspecto vindos maioritariamente da Musgueira e outras lendárias zonas finas de Lisboa, enfim, numa expressão, o tempora!, o mores!

Termino como comecei: grande malha, tocaram todos os clássicos (bem, faltaram "Hit the Lights" e "Blackened", e talvez mais uns quantos, mas o concerto já ia em quase 3 horas, ficam para a próxima), o ritmo foi sempre a abrir, o som estava bom, pesadíssimo, enfim, para mais tarde recordar.

PS: quantas bandas se podem dar ao luxo de abrir um concerto com um "Creeping Death"? Brrr!

Um dia de Schengen

Acordar em Portugal, aterrar na Suíça, almoçar na Alemanha, passear na Suíça, jantar em França e dormir na Alemanha.

Schengen é isto. E é óptimo. Os anti-europeístas são umas bestas.