TASCA DA ESTAÇÃO

22.11.05

O monstro vem aí

A OTA parece agora irreversível. Mais uma obra de regime construída num local que, encafuado entre serras, ferro e rodovias, não tem qualquer possibilidade de expansão. Cuja utilidade está definitivamente por provar. Cuja distância ao centro de Lisboa vai dar cabo da ponte aérea Lisboa-Porto e desencorajar quem pretende visitar a capital em um ou dois dias. Que vai necessitar de um investimento balurdioso em infra-estruturas para se conseguir chegar ao centro de Lisboa nas condições mínimas olímpicas. Que vai dar cabo do aeroporto Francisco Sá Carneiro, acabadinho de remodelar, e não por pouco dinheiro.

Esta gente é doida? Não aprenderam com a inutilidade do Alqueva, só para citar o último projecto faraónico deste país que parece saído de um manicómio?

Chegado e jantado

Mas Porto Santo não tem 3G. O GPRS terá que servir.

Em trânsito

Um post rápido para manter este blog vivo, aproveitando a escala na Madeira, em trânsito para Porto Santo. Desta vez não stressei para assegurar a ligação: o vôo partiu de Lisboa à hora, coisa rara, mas que por vezes sucede.

Chegado à Madeira, enfiam-nos num autocarro para percorrer 50 m, se tanto, entre a placa e a aerogare. Oh!, desperdício de recursos! Nos Açores vou a pé, e vou muito bem! Farto de estar encafuado estou eu!

E não é que a Madeira tem rede 3G?

16.11.05

Fantasmagorias



Vila Real, Outubro de 2005

7.11.05

Fiscal de linha amigo

Até para mim, que estava atrás da baliza do Ricardo, me deu a sensação que tinha sido golo. Depois de ver as imagens, enfim...

Mais um jogo em que a lagartage não jogou um caralho, excepção feita aos primeiros 20-25 minutos, e em que a melhor equipa em campo foi a do União de Leiria.

O que vale é que já estou vacinado...

P.S. Como os papagaios não podem ver nada, lá conseguiram que o árbitro arranjasse uma faltazinha providencial para o Petit marcar um golo que acabou por lhes safar o coiro...

6.11.05

Links actualizados

Lá arranjei tempo para actualizar os links: retirar alguns blogs inactivos há bastante tempo (embora deixando alguns que foram, segundo o meu estrito critério pessoal, referências da blogosfera), acrescentar alguns que tinham links para a Tasca e ainda outros que, não o fazendo, me enviaram algumas simpáticas mensagens por e-mail.

Como as papoilas saltitantes não ganharam, considero o dia positivo.

3.11.05

O barril de pólvora

Desde há muito que se pressentia isto. A periferia de Paris é um perfeito barril de pólvora que mais cedo ou mais tarde havia de explodir. Basta lá passamos uns meses para nos apercebermos dessa realidade. Imigrantes de 2ª geração, enfiados em gigantescos ghettos de betão onde não há nada, pobres, desempregados, desenraizados, já não se sentem africanos, ou magrebinos, mas também não se sentem ? nem, na maioria, se querem sentir ? franceses, nem os demais franceses os vêem como tal, a tentação pela criminalidade é grande, a droga dá dinheiro fácil, o gang dá poder e importância, e aí está um perfeito melting pot que só podia dar nisto. Hoje temos o caos instalado, e vamos ver como isto vai acabar.

No entanto, tem razão Nicolas Sarkozy. Carradas de razão. Estes acontecimentos são violência gratuita, e violência gratuita não se trata com paninhos quentes. Incendiar carros e saquear lojas são actos graves e que devem ser punidos em conformidade. Só assim se pode dissuadir a sua prática. A revolta, inadaptação, exclusão, desemprego ou o que quer que seja não justifica que se desate a dar cabo da propriedade alheia. Estes grupos de jovens comportam-se como selvagens e não adianta enganarmo-nos a pensar que conseguimos dialogar com selvagens. É escusado: hoje dá-se-lhes a mão para pararem de incendiar viaturas e saquear lojas, amanhã eles incendiarão viaturas e saquearão lojas para terem o braço, que a mão já não chega. Para dialogar, há que os pôr na ordem primeiro. Difícil? Sem dúvida, mas possível. Temos sempre o exemplo do Rudy Giuliani que, com punho de ferro, mas em estrito respeito pela lei em vigor, transformou Nova Iorque numa cidade relativamente segura.

De bestial a besta em menos de um fósforo

Em Villareal foi considerado pelos tablóides desportivos como um herói. Ontem, mostrou que ainda tem muito que aprender. N?O Jogo de hoje: ?Nereu está cru?. Assim se imolam inocentes na fogueira da nossa cada vez pior imprensa desportiva.

Por falar nisso, o abastardamento daquele que foi durante décadas conhecido como ?A Bíblia? dá dó. Hoje em dia nada destingue A Bola do Record, que nunca se caracterizou propriamente por ser um jornal de qualidade...

O cúmulo do azar...

... é chegar ao hotel, estafado, preparar-me para tomar um magnífico banho de imersão e ver a água sair castanha das torneiras.

O hotel é de quatro estrelas, CARALHO!!