TASCA DA ESTAÇÃO

10.7.08

O melhor Maiden de sempre em Portugal

Eu bem fiquei desconfiado quando ouvi o discurso do Churchill a abrir, para duas horas de metal puro e duro, com os clássicos a desfilar um após outro, para gáudio de uma assistência dos 15 (sim, ainda nem projecto eram quando o "Powerslave" arrasou o mundo do metal nos idos de 1984) aos 55 anos. Tecnicamente irrepreensíveis, empáticos mas, sobretudo, profissionais. Respeitinho é muito bonito e a malta gosta, afinal se eles são alguém é graças a nós. E eles sabem-no muito bem: os fãs estão acima de tudo, e só pediam um bom espectáculo. E eles brindaram-nos com, provavelmente, a sua melhor actuação em Portugal. Pelo menos foi a melhor que aqui o escriba presenciou, e foi a quarta, e olhem que os meninos já vão bem dentro dos 50... Quando dizem dizem que os metaleiros são isto e aquilo, porque não olham para a Amy Winehouse (ou vodkahouse, ou o raio que a parta, para não dizer outra coisa bem mais vernácula), mais o deplorável espectáculo que deu no Rock in Rio? Mas não falemos de coisas tristes, só para aguçar o apetite de quem lá não esteve, aqui as músicas que tocaram: Aces High, 2 Minutes to Midnight, Powerslave, Rime of the Ancient Mariner, The Number of the Beast, Hallowed be Thy Name, Run to the Hills, Revelation, The Trooper, Wasted Years, Heaven Can Wait, Moonchild, Can I Play with Madness, The Evil that Men Do, The Clairvoyant, Iron Maiden.

(rai's parta, ainda não foi desta que tocaram o Flight of Icarus!)

Para ajudar à festa, a noite estava boa e o som estava óptimo. A cerveja, essa, não estava má. Se fosse Sagres era melhor, mas pronto.

Grande concerto de uma grande banda. Essa é que é essa.

6.7.08

À atenção do PCP

Provavelmente, dirão que é propaganda contra-revolucionária.

Eu só gostava de os ver lá durante um mês que fosse. Podia ser que aprendessem.